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FELICIDADE…?!

  Oque é felicidade? Alguém sabe de verdade? Não sei, nunca senti Se senti esqueci  Alguns se esbaldam na comilança  Me enoja a gordura da pança Meu asco ao engolir SUJA, assim é o meu sentir Outras sentem energia com festas Pra mim uma terrível orquestra Com letras detestáveis  Pessoas lamentáveis Prodígios se motivam com seu trabalho  Vejo na roda de hamester um paspalho  Trabalho é exercer uma função  Sinto que nunca vou descobrir minha vocação… Querendo crescer na vida Fazem incansavelmente tudo o que se indica  Eu só quero diminuir  Se possível liquida e poder fluir Ser gasosa e sumir… O objetivo é se divertir, aproveitar  Todas as belezas que a vida dá Nenhum presente me seria mais em vão  Nada atinge o meu coração  O amor pode curar? Uma imensidão mostrar? Mas já morri por dentro Não existe um cento  Tudo é hipotético  Nada é mais patético… Cansei de procurar  Onde nada pode se provar… 

Paranoia

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  Penso em como te ver Você espera acontecer  Me arrumo, mulher fatal Você não gasta suas roupas para tal…  Me achava linda  Hoje minha beleza produzida não é bem vinda Uma época estonteante  Por que ficou estafante? Pensamentos valorizados  Como poemas recitados  Excitação a flor da pele Sedução, uma vontade que se revele Olhares famintos  Trocados por seus devaneios perdidos Deixando meus olhos aturdidos  Me beijava com paixão  Hoje me abraça sem emoção  Implorando pra ouvir “eu te amo” Por sua vontade de mim    aclamo A cada dia que sou ignorada Vem o pensamento “não sou amada” Sonho com uma família  Mas suas ideias estão a uma milha,  Longe de mim com um cachorro  Sou facilmente descartável?  Meu coração grita “socorro “ Ou será só minha mente instável ? Sem entender pela milésima vez  Suas palavras em português  “Eu te amo” você declara  Como acreditar se a situação não está cla...

Soa como você

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  Os dias passam   nada parece melhorar   Levezas não me transpassam  Mais um dia a se deteriorar  É só o momento  Amanhã terei o melhor sentimento  Terei felicidade  E sua cumplicidade  Mas nos dias fáceis ou difíceis  Suas as palavras soam inflexíveis  Soam como você  Eu consigo ver quem você é? Ou estou vivendo de fé? Você se ouve quando fala?  Não sente que me apunhala? O que eu fiz? O que eu falei? Não sei , não interpretei… Eu sou louca? Chorando até ficar rouca …  Fala de novo, como você fala Soa tão você … A promessa perfura como uma bala E eu ainda estou aqui… Quebrando vidros de janelas  Ainda não cai…  Me queimando nas velas Que ascendi pra te enxergar  Vendo meu sangue escorrer Sem me importar  Devo correr ? Devo pedir ajuda Sem autoconfiança, fico muda Os planos que você fez Não me incluem  Mais uma vez…  Utopias me possuem  Com o vento eu danço  Brincando em cima d...

Estuche

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Por que minha cabeça não funciona? Confundindo sentidos, me engana A Felicidade é explosiva e leviana   Faço mal a quem amo Das raizes da vida Destruo qualquer ramo Choro demais Rio mais  Falo a mais Danço na chuva Isso não se faz … Não existe outro dia Eu não durmo mais… Saturada pelos anos  Pensamentos insanos Dormir é um presente  Cala as vozes da minha mente  Ao acordar a magia se desfaz Levando com ela minha paz Estabilização é quimérico Não estou mais histérico  A esperança acabou, Nem sei quando desabou Não tenho nada a perder  Poderia facilmente ceder… Uma figura deprimente  Medíocre  Não controla a própria mente  Me afogando em mim mesma Fingindo sorrir Morri Um cadáver ambulante Andando apático e declinante Onde eu deveria estar? Não consigo me controlar  Não vou deixar essa herança  Para nenhuma criança  Sem esperança  Minha alma morreu  O estuche vazio  Sou eu JÁ

Forasteira

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  A FORASTEIRA  Sentimentos invadem para amedrontar  Sinto a urgência de controlar  Se necessário, irei esmagar Resistente, cobalto Me condeno por ir tão alto Sonhos tão frágeis  Irresponsáveis … O risco de desmoronar Qualquer momento se detonar  Por favor deusa Vênus  Preciso amar menos Sem ardores venenosos  Somente afetos serenos Parece impossível ser independente Espero alvoroçada por meu confidente Incertezas trazem sutis tristezas  Me pressiono para agir com leveza Me deixei vagar por lugares distantes  Uma imaginação exuberante  Mas a realidade é desconcertante  Expectativas ilusórias de vida uma inteira Que o amor ao me entorpecer Me fez esquecer  Que sou só uma forasteira…  J.A